Na quinta-feira, 28 de agosto, a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos Estados Unidos (CFTC) fez um anúncio importante. A entidade publicou um parecer que esclarece como funciona o registro de bolsas de valores estrangeiras, também conhecidas como Foreign Board of Trade (FBOT). Essa mudança é uma boa notícia para as corretoras de criptomoedas, que agora têm uma nova chance de oferecer seus serviços no mercado americano.
As FBOTs permitem que empresas de fora dos EUA ofereçam acesso direto às suas plataformas para traders americanos. O novo regulamento estabelece diretrizes claras para que as empresas de criptomoeda e de outros setores que se mudaram para o exterior possam retornar legalmente aos EUA. Isso significa que os traders americanos poderão acessar mercados globais diversificados e uma variedade de produtos. É importante que essas empresas sigam uma regulamentação rigorosa em seus próprios países para que possam operar novamente nos EUA.
Caroline D. Pham, presidente interina da CFTC, explicou que essa iniciativa faz parte da força-tarefa chamada “Crypto Sprint”, lançada recentemente. Essa força-tarefa é integrada por autoridades importantes, como o secretário do Tesouro e o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC). O Crypto Sprint busca acelerar a regulação do setor de criptomoedas, abordando tópicos relevantes, como serviços bancários, stablecoins, impostos e a custódia de ativos digitais.
A presidente da CFTC ressaltou que muitos negócios americanos precisaram se estabelecer em outros países devido à fiscalização pesada nos últimos anos. Agora, com esse novo caminho, eles podem voltar a operar no mercado americano de forma segura e eficiente, sempre seguindo as regras estabelecidas pela CFTC. Desde a década de 1990, traders americanos já podiam operar em bolsas estrangeiras registradas, e esse retorno abre novas oportunidades para investimentos.
Em um tuíte, Caroline Pham destacou a importância desse movimento: “A partir de agora, a CFTC dá as boas-vindas de volta aos americanos que querem negociar de forma eficiente e segura sob nossas regras”. Essa mudança não só traz um alívio para as empresas de criptomoedas, mas também amplia os mercados americanos, permitindo uma maior conectividade com o mundo.
Esta iniciativa parece mostrar um esforço dos reguladores para criar um ambiente mais amigável e acessível para o setor de criptomoedas, permitindo que todos aproveitem um mercado mais rico e diversificado.
